Porque Deus faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos...

Porque Deus faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos...
simplicidade

29/04/10

Ainda os Lírios...


Veja a 1ª parte desta meditação e os comentários aqui:
http://projectovidastransformadas.blogspot.com/2010/04/para-meditar.html

Conta-se que um monge plantou uma oliveira ainda pequenina.
- Senhor, orou ele, ela precisa de chuva, para que as suas raízes tenras possam beber e crescer fortes. Manda chuvas brandas.
E o Senhor mandou-lhe chuvas brandas.
- Senhor, orou o monge, minha planta precisa de sol. Peço-Te, manda sol.
E o sol brilhou, dourando as nuvenzinhas chuvosas.
- Agora neve, meu Senhor, para fortalecer os seus tecidos, pediu o monge.
E lá ficou a plantinha coberta de neve brilhante. Mas, com o tempo, o monge reparou que a sua plantinha começou a secar, a mirrar e acabou por morrer.
Ele só tinha pedido coisas boas para a arvorezinha, porque é que ela morreu?
Então, o monge foi ao quarto de outro irmão e contou-lhe a estranha experiência.
- Eu também plantei uma arvorezinha, disse o outro, e olha como está viçosa! Mas eu confio a minha planta ao Deus que a criou. Ele que a fez, sabe do que ela precisa, muito melhor do que um homem como eu. Não impus condições. Não estabeleci meios ou maneiras. Não pedi isto ou aquilo. Apenas orei: - Senhor, manda-lhe o que ela necessita, sol ou chuva, vento ou neve. Tu a fizeste e Tu sabes.

Como o monge, preocupamo-nos de mais em pedir a Deus isto e aquilo que achamos que é o melhor para nós. Às vezes, Deus concede-nos esses desejos para que percebamos que na realidade isso não era bom. Mas pensa por um pouco: se Deus nos criou, Ele conhece perfeitamente aquilo de que precisamos para viver. Ele ama-nos e cuida de nós, tal como Ele faz com os lírios, que hoje nascem, crescem e logo morrem. Por isso, Jesus disse:
Quanto mais valeis vós do que os lírios!

Faz como os lírios,
Deixa com o Senhor!
Eles crescem... crescem...
Quer no sol... na chuva...
Crescem e são cuidados.
Deixa com o Senhor!
Muito mais que aos lírios,
Deus te tem amor!
Ele é quem trabalha
Para quem n’Ele espera.
Sem temor, descansa...
Deixa com o Senhor!

Meditação adaptada de “Mananciais no Deserto”

22/04/10

Pequenos gestos com muita sabedoria...

... para com os filhos ou simplesmente para com aqueles que estão mesmo ao nosso lado.



Para ampliar clique na imagem...

13/04/10

Para meditar...



"Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado* ao curso da sua vida? Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? Observai os lírios: eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer um deles. Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé."
Palavras de Jesus aos seus discípulos
(Lucas 12: 25-28)
* Côvado é uma medida antiga que equivale a 2 palmos.
Estas fotografias ficaram fantásticas, nem parecem tiradas por mim, mas foram... confesso a máquina era muito boa!

03/04/10

A História da Cruz

Era uma vez uma noite muita escura.
No Getsêmani,
por entre sombras do jardim,
seguem alguns homens.
À frente vai o Senhor Jesus.
Dentro de poucas horas estará pregado sobre a cruz,
no alto do Gólgota,
suspenso entre a terra e o céu,
abandonado por todos,
e pelo Pai…
Mas segue em frente,
escolhe um recanto,
dobra os joelhos e ora:
“Pai, se queres, passa de mim este cálice,
todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”

E logo um anjo veio e confortou-O.
Era preciso que Ele chegasse até ao Calvário.
Era preciso que as Suas mãos
e os Seus pés fossem traspassados.
Era preciso que a Sua fronte fosse coroada,
Não como uma coroa de ouro,uma coroa de glória,
mas uma coroa de espinhos!

Depois chegaram os que vinham prendê-Lo,
com paus, com cordas, com espadas.
Era a hora do poder das trevas.
E assim o levaram.

Era uma vez,
há dois mil anos,
num dia como hoje,
um dia que amanheceu devagar,
sem pressa,
um dia em que o sol se ergueu
e brilhou sobre a terra.
pelas ruas de Jerusalém
O Senhor carrega a cruz,
a cruz que era tua,
a cruz que era minha.
Subiu o monte do Calvário
e deixou que O pregassem sobre o madeiro.
Deixou que O caluniassem,
que O levantassem sobre a cruz
e O pendurassem entre dois malfeitores.
Depois veio o abandono e o juízo do Pai,
castigando n’Ele o pecado do mundo,
o teu pecado,
o meu pecado.
Depois foram as palavras:
“Está consumado!”

Sim, tudo estava feito.
Toda a justiça estava cumprida.
Todo o pecado expiado.
Depois foi a morte:
“Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito” – e expirou.
Depois foi o túmulo
e o silêncio…

Mas depois foi o terceiro dia!
Foi a pedra do sepulcro afastada!
Foi a sepultura vazia!
Foi a vitória total sobre a morte,
sobre o reino das trevas!
Foi a boa-nova correndo de boca em boca:
“Está vivo!”
“Ressuscitou!”
“Aleluia!”

E hoje?
Onde está este Senhor que assim te quis salvar?
Hoje vive e espera por ti.
Espera que o convides a entrar na tua vida,
que O deixes salvar-te e reinar na tua alma,
que O deixes encher-te de paz,
que O deixes guiar-te e mostrar-te as Suas maravilhas!
Hoje mesmo!
Agora mesmo!


Clarisse Barros - Usado com permissão